Todavia, "aquele que esconde os seus crimes não será purificado; aquele, ao contrário, que se confessar e deixar seus crimes, alcançará a misericórdia"
(Prov. 38, 13).
"Não vos demoreis no erro dos ímpios, mas confessai-vos antes de morrer"
(Ecl 17, 26).
Desde o Antigo Testamento já vimos sinais da confissão. Ela foi elevada à dignidade de Sacramento por Jesus Cristo que conhecendo a fraqueza humana desejou salvar seus filhos. Assim, no dia da ressurreição, como para significar que a confissão é uma espécie de ressurreição espiritual do pecador, Jesus aparece no meio dos apóstolos e mostra-lhes o lado... Desejando lhes a paz e os envia; “assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós... soprando sobre eles: recebei o Espírito Santo... Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 21,21-23...) e também Mt 28,20 continua nesse itinerário do envio dos discípulos.
Jesus tinha o poder de perdoar os pecados “quem é este que até perdoa pecados?” (Lc 49). Ele transmite esse poder aos seus Apóstolos dizendo: "assim como o Pai me enviou", isto é, com o poder de perdoar os pecados, "assim eu vos envio a vós", ou seja, dotados do mesmo poder. E para dissipar qualquer dúvida, continua: "soprando sobre eles: Recebei o Espírito Santo..." como se dissesse: Recebei um poder divino... só Deus pode perdoar pecados: pois bem... "Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21 - 23). Assim, Cristo comunicou este poder aos Apóstolos e por eles aos sucessores dos Apóstolos: pois a Igreja é uma sociedade "que deve durar até o fim do mundo" (Mt 28, 20).
Queridos irmãos e irmãs, tenho tido em minha vida de Padre uma profunda e amorosa experiência com a “confissão”. Atendo semanalmente uma média de 50 pessoas e o que me chama muita a atenção é a experiência que tenho feito da absolvição. Saio do confessionário cansado, não fisicamente, mas espiritualmente e nessa experiência eu percebo a ação de Deus que, através deste Sacramento, retira toda a culpa do penitente e a recolhe para si. Parece-me que absorvo todos os pecados do confessor e fica para mim a missão de destruí-los incinerá-los.
A graça da confissão hoje é que ela tornou-se um momento de diálogo e de desabafo, num mundo onde há tanto individualismo, onde não há mais diálogo e aceitação do outro, a confissão é uma ótima oportunidade para que a pessoa possa se abrir e dividir com o Padre (pois só este pode exercer esse sacramento) aquilo que lhe deixa angustiada e muitas vezes sem visão de uma possível saída. Além do que ela é absolvida e perdoada daquele pecado que a afasta de Deus.
Assim, se você, caro irmão, irmã, não tem o hábito de se confessar, procure refletir sobre o assunto e creia na misericórdia do Deus que é unidade no Pai, no Filho pelo Espírito Santo.A todos vocês Paz e Bem da parte de Deus.
(Prov. 38, 13).
"Não vos demoreis no erro dos ímpios, mas confessai-vos antes de morrer"
(Ecl 17, 26).
Desde o Antigo Testamento já vimos sinais da confissão. Ela foi elevada à dignidade de Sacramento por Jesus Cristo que conhecendo a fraqueza humana desejou salvar seus filhos. Assim, no dia da ressurreição, como para significar que a confissão é uma espécie de ressurreição espiritual do pecador, Jesus aparece no meio dos apóstolos e mostra-lhes o lado... Desejando lhes a paz e os envia; “assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós... soprando sobre eles: recebei o Espírito Santo... Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 21,21-23...) e também Mt 28,20 continua nesse itinerário do envio dos discípulos.
Jesus tinha o poder de perdoar os pecados “quem é este que até perdoa pecados?” (Lc 49). Ele transmite esse poder aos seus Apóstolos dizendo: "assim como o Pai me enviou", isto é, com o poder de perdoar os pecados, "assim eu vos envio a vós", ou seja, dotados do mesmo poder. E para dissipar qualquer dúvida, continua: "soprando sobre eles: Recebei o Espírito Santo..." como se dissesse: Recebei um poder divino... só Deus pode perdoar pecados: pois bem... "Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21 - 23). Assim, Cristo comunicou este poder aos Apóstolos e por eles aos sucessores dos Apóstolos: pois a Igreja é uma sociedade "que deve durar até o fim do mundo" (Mt 28, 20).
Queridos irmãos e irmãs, tenho tido em minha vida de Padre uma profunda e amorosa experiência com a “confissão”. Atendo semanalmente uma média de 50 pessoas e o que me chama muita a atenção é a experiência que tenho feito da absolvição. Saio do confessionário cansado, não fisicamente, mas espiritualmente e nessa experiência eu percebo a ação de Deus que, através deste Sacramento, retira toda a culpa do penitente e a recolhe para si. Parece-me que absorvo todos os pecados do confessor e fica para mim a missão de destruí-los incinerá-los.
A graça da confissão hoje é que ela tornou-se um momento de diálogo e de desabafo, num mundo onde há tanto individualismo, onde não há mais diálogo e aceitação do outro, a confissão é uma ótima oportunidade para que a pessoa possa se abrir e dividir com o Padre (pois só este pode exercer esse sacramento) aquilo que lhe deixa angustiada e muitas vezes sem visão de uma possível saída. Além do que ela é absolvida e perdoada daquele pecado que a afasta de Deus.
Assim, se você, caro irmão, irmã, não tem o hábito de se confessar, procure refletir sobre o assunto e creia na misericórdia do Deus que é unidade no Pai, no Filho pelo Espírito Santo.A todos vocês Paz e Bem da parte de Deus.